19 março 2006

José Miguel Abrunhosa Coelho

Este texto vai ser o melhor de sempre, sinceramente assim o espero, pois trata de um tema importantíssimo: sobre mim! Já falei de mil coisas neste espaço: filmes pornográficos com história e sem ela, Boss A.C., Ozone, Dia de S. Valentim, etc. mas nunca falei de mim! Certo que a maioria, senão todos, dos meus leitores conhecem-me, mas há coisas que vos surpreenderão e eu juro, mais uma vez, que tudo o que escrever é a mais pura e crua das verdades.

Começo precisamente por este ponto: eu nunca minto! Nunca! NUNCA!! Quando falo a sério só digo a verdade, posso na loucura duma brincadeira dizer uma piadinha que não corresponda à verdade, mas como odeio mentiras, eu próprio não cometo esse crime que para mim devia ser punido de forma violenta. Por isso é que eu não minto porque evito fazer o que não gosto que me façam, aliás, e isso saberão, tento que as pessoas à minha volta estejam sempre bem dispostas pois eu gosto muito de me sentir assim. Já dizia esse senhor que tanta gente respeita: Jesus Cristo: “Não faças aos outros o que não gostas que façam a ti!”. OH como ele tinha razão; posso não concordar com a sua existência, a sua doutrina e outros assuntos relativos a esse Homem, mas respeito-o pois dizia coisas muito bonitas e conta histórias interessantes em todos os aspectos. E isso é outra coisa que eu gosto muito de histórias: bonitas ou feias desde que sejam inteligentemente construídas e contadas, independentemente de ter ou não uma moral; é por isso que gosto dum bom livro, dum bom filme ou dum bom CD, porque um CD também pode ser uma história. O meu livro preferido é “Os Maias” – história dum amor incesto, contado de uma forma tão interessante que não nos permite andar à frente do livro; relativamente a filmes preferidos não tenho mas posso referir alguns que valem a pena ver, principalmente pelo nível da história que contam, ponto importantíssimo no meu ponto de vista: “Match Point”, “Thomas Crown Affair”, “Fargo” e o cujo título foi baseado em mim: “A Beautiful Mind”.

Estou a gostar da forma como isto se está a desenrolar, admito! Eu apesar de estar a estudar Engenharia Civil não sonho construir casas, nem pontes, nem barragens, nem aeroportos! As minhas amizades mais próximas saberão que desejo ir para a secção de Planeamento, mas também não faço muita questão de trabalhar nesse ramo. O que eu realmente quero é ser rico; de preferência de uma forma fácil: ganhar o EuroMilhões para poder desfrutar duma vida tranquila, sem grandes preocupações, apenas prazer! Por saber que tal meta é praticamente inatingível, tenho duas profissões onde me vejo plenamente feliz: ser político e ser escritor, nomeadamente guionista, de preferência cómico, já que penso ter algum jeito para tal; como posso dar uma perninha na actuação, outro gosto que tenho, poderei fazer mais algo. Mas porque aos 22 anos ainda serei jovem tenciono acabar o meu curso, ser muito feliz enquanto tiver a estudar e quando acabar perseguirei os meus sonhos e até lá veremos o que me poderá acontecer.

Por falar em escrita muitos saberão que este blog é a minha estreia nestas aventuras e é realmente importante o vosso feedback verdadeiro para poder melhorar pois realmente quero chegar a algum lado com isto. Continuando…

Para aqueles que caem aqui de pára-quedas dizer que sou Sagitário e tenho 19 anos; sou adepto e sócio do FC Porto, tenho tido relativo sucesso na faculdade e que sou muito feliz; infelizmente estou solteiro, como sempre estive, mas desta vez não vejo luz ao fundo do túnel. Posso dizer que não tenho nenhum afecto especial por ninguém agora (não quis usar uma diferenciação rapariga/mulher pois nunca se sabe onde começa a fronteira) e que sou muito tímido, o que poderá explicar muita coisa! É verdade: sou tímido embora não pareça e neste campo não consigo por em prática todas as minhas qualidades. Voltando a um assunto atrás discutido: não consigo fazer às raparigas o que eu gostaria que elas me fizessem, dito assim não me soa bem a ninguém, explico-me melhor: não que eu não tenha confiança mas nunca sei quando abordar uma rapariga para conversar, dançar ou mais qualquer coisa, a não ser se tiver passado tal estado e tudo me parecer fácil. Outro problema meu é pensar muito na coisa: o gosto é mútuo mas eu tenho medo de alguma coisa e prefiro estudar o caso antes de qualquer coisa, o que geralmente dá mau resultado, já que eu sou tão sociável e amigável, que as amizades consolidam e a partir daí não se vai a lado nenhum, ou, ainda não cheguei para onde se vai! Que o digam as dezenas de amizades femininas que tenho, pessoas de quem eu gosto muito, mas que não… coiso! Estou à vontade para falar deste tema assim pois não penso em ninguém, por isso quem ler isto que fique à vontade, a carapuça não servirá a ninguém.

Estou a pensar em acabar, falta-me referir, entre outras coisas que ficam para depois, algumas particularidades minhas: gosto muito de dançar e faço-o de uma forma muito pouco ortodoxa, tenho amor ao meu Fiat Punto com 10 anos, tenho um casaco e uma t-shirt cor-de-rosa e um cinto com umas riscas cor-de-rosa, nunca fumei droga por causa duma convicção que se está a desvanecer e sou viciado em wrestling, a minha disciplina favorita é e será sempre a matemática, sou estagiário dum grupo de teatro profissional e adoro partilhar com vocês as minhas criações; vão passando por aqui, farei o meu melhor para vos por um sorriso na cara.

EU!

15 março 2006

O primeiro post interactivo!

A todos os meus leitores lanço um desafio que é comparar duas definições, duas coisas quaisquer e dizer o que perferem. É realmente muito fácil e é um modo de transpor para o blogue propriamente dito a qualidade dos meus leitores dado que as melhores vão ser coladas, devidamente identificadas, na lista primordial. Acrescento ainda que as pessoas tem que ser verdadeiras e vir do fundo do coração, pois mentir está fora de moda, mas todas as respostas e possibilidades têm de ser possíveis.

De seguida um exemplos para os burros que ainda não perceberam e a minha lista:

Banana Fá-ci ou Banana Frita: Sempre que vou a um restaurante chinês me questiono o que irei comer à sobremesa, mas depois analiso a versatilidade da banana frita e a minha escolha é feita logicamente: banana fá-ci, porque estou a escolher uma sobremesa e porque frita não tem o mesmo estilo que fá-ci. (agora compreendem o que eu quero?)

D'ZRT ou O-Zone: Uma escolha díficil tenho de admitir mas essencial. Se se resumisse a Dragostea din Tei contra Para mim tanto me faz não sei se conseguiria, mas sou melhor conhecedor da obra dos romenos e por isso tenho que os escolher, mas não sem uma palavra de apreço especial para o D'ZRT esses rapazes talentosos e umas caras bonitas...

Toalhas de papel ou aquecedores de mão: Realmente aqui a escolha é fácil: toalhas de papel, porque apesar de serem mais poluentes e não renováveis cumprem perfeitamente o seu objectivo em pouco tempo e permite a utilização de várias pessoas ao mesmo tempo. Os aquecedores de mão são barulhentos, deixam sempre as mãos húmidas e só se pode secar duas mãos de cada vez, são realmente o elo mais fraco.

Carnaval de Canas ou Carnaval de Nelas: Mais uma indiscutível; nunca fui ao carnaval de Nelas, e arrisco-me a dizer que nunca irei, mas o carnaval de Canas só perderia contra uns poucos carnavais pelo mundo todo. Já falei muito sobre o famigerado carnaval e época festiva e gostei tanto que volto lá para a semana: sem medo!

Benfica ou uma facada nas costas: Esta dúvida poderá ser considerada estúpida, mas acho que estas são as duas definições (vou passar a usar esta definição) que mais detesto. Não que não parabenize o Benfica pela sua actual prestação na Liga dos Campeões mas são todos tão detestáveis que não os tolero... uma facada das costas nem precisará de justificação: espero! deve ser bastante incómodo e doloroso.

O olho do cú ou a feira de Montemor: vou acabar com um provérbio, pelo menos o meu pai usa... destes dois escolho o olho do cú principalmente se for duma gaja boa! Desculpem desde já a breijeirice mas eu nunca fui à feira de Montemor, por isso a escolha teria de recaír no olho do cú.




Espero que tenham percebido o meu objectivo e espero as vossas opiniões geniais... desde já obrigadinho!

05 março 2006

EclipseArte é festa!

Infelizmente este sítio está a perder o misticismo e a qualidade que tentei manter por estar a tornar-se num lugar puramente descritivo, apesar de serem cenas importantes, já não é unicamente um lugar onde exponho obra ficcional baseada em factos reais, que é o que mais me interessa, mas está a perder o lugar para uma narracção de dados e factos que não podem ser olvidados.

Hoje a EclipseArte faz 5 anos; dia 05 de Março de 2001: António M. Rodrigues e Antónia Alves e outros que não me chegaram ao conhecimento lembraram-se de criar um projecto independente para as artes do espectáculo; tiveram tanto sucesso que hoje 5 anos passados juntaram os amigos no Teatro da Vilarinha para beber uma taça (entenda-se copo de plástico) de champagne do bom (entenda-se Cava barata), comer umas entradas (Palitos de La Rene e rebuçados de sabores variados) e conversar sobre memórias, estiveram presentes dezenas de pessoas tendo faltado ainda assim muita gente. Pessoalmente todas as memórias são muito positivas, não me tendo arrependido dum minuto sequer em Companhia: desde ensaios para o Carmina em 2001, ter estragado três cenas no Emília G em 2002, o primeiro estágio fora do Porto: em Coimbra em 2003 e muito muito mais! As memórias são eternas e eu lembrá-las-ei para sempre.

Mas não é esta a mensagem que vos pretendo transmitir, porque nem sequer é uma mensagem (na verdade) e porque ninguém, que vá ler isto, me ia compreender, mas sim narrar-vos o que eu entendo ser uns dias (e umas pessoas) interessantes. Ontem depois de ter visto pela nonagésima terceira vez o Novas Escritas do Sul, ainda assim me faltam muitas sessões para chegar ao número de vezes que vi o Nies, nas Alturas, fomos festejar o aniversário de Mary Jane Barbosa (que curiosamente comemora o seu aniversário no mesmo dia que a companhia com quem trabalha) numa festa surpresa organizada por amigos dela. Mas a odisseia começou no carro, pois ninguém sabia onde era a casa, complicadíssimo diria, principalmente por eu conhecer perfeitamente a zona mas sem saber onde era na realidade, e depois de uma hora de procura ter-mos ido dar ao prédio ao lado da minha amiga Sándra Márisa!

Mas voltando à festa, que foi muito curiosa, e perdoem-me se não digo o nome de toda a gente, mas é que nem toda a gente me foi apresentada, nem tal me interessava, mas havia lá pessoas que se mostraram interessantes: um estudante de gestão desportiva cantor originário de Cabo Verde, um expert em PC's açoreano que já estava bem tocado e uma amiga da Maria João que me aturou bastante tempo e se riu imenso de todos os disparates que eu dizia e que foram muitos e sem qualidade nenhuma. Foi sem dúvida uma belíssima festa de aniversário bem recheada de álcool e outras substâncias que durou até às 5h e tal, que foi quando nós saímos as pessoas estavam ansiosas para continuar a festança, tirando as amigas dela que iam apanhar o comboio às 6h da manhã e Susana da Eclipse às 10h; concerteza que os outros continuaram até ao raiar do sol numa bela manhã de inverno. Voltando às amigas, mais concretamente à Rute, não! não me esqueci do nome dela, são umas gandas malucas: iam ter teste de análise clínica (será?!) amanhã e mesmo assim estavam na rambóia por causa da amiga. O meu sinal de apreço para com elas, faria exactamente o mesmo pelos meus amgios! Depois de tanto tempo naquela companhia quase que fiquei com vontade de ser também amigo da Maria João... talvez um dia!

Era isto que eu vos queria dizer, até porque publicitei o meu blogue nessa mesma festa, de forma um pouco singela, mas espero que alguém venha ler, e mais uma vez um feliz aniversário, agora que o dia está a acabar, para a EclipseArte e para a Mary Jane Barbosa; uma vénia!

03 março 2006

A minha vida é um carnaval...

Primeiro de tudo gostaria fazer uma aviso à tripulação: algum material contido neste texto que poderá alterar a ideia que tem sobre a minha pessoa, mas a verdade é que o carnaval passou e há coisas que têm de ser contadas, coisas demasiado sérias para permanecerem desconhecidas para o público geral. Como sempre vou apenas apresentar o meu ponto de vista, como se duma verdade universal se tratasse, mas que apenas é mais um.

Por estranho que pareça tudo começa na sexta-feira dia 25/02 quando eu num passeio de barco, ainda no outro lado do Oceano Atlântico (não do Ocenano da Marina Mota, por falar nisso, que será feito desses dois?), ouço uma música cubana chamada: "A minha vida é um carnaval!" Pensei eu com os meus botões: "seria propositado para narrar o que se vai passar no Carnaval de Canas de Senhorim". MAS! e nestas histórias há sempre um mas, eu pensava que ia ser um a época carnavalesca à maneira, cheguei à conclusão que foi o melhor Carnaval de sempre! Assim, sem papas na língua, claramente: o Carnaval de 2006 foi o melhor de sempre!!

Sem querer ser exagerado, eu que não sou nada exagerado (piadinha fácil do dia), tenho-vos a dizer que o Carnaval de Canas é o melhor do Mundo. Oook, se calhar estou a exagerar muito (pensando outra vez). O desfile do Rio de Janeiro se calhar é melhor, se calhar..., o ambiente em Veneza pode ser mais elitista e sofisticado, e em New Orleans há mais água, mas em Canas há alguma coisa diferente e que o torna especial: pode não haver mulatinhas (muito boas) praticamente nuas a dançar, máscaras de milhares de contos, nem costumes sexuais esquisitos, mas tem algo de especial de certeza... Em Canas há algo de muito especial: a Raquel, a Giiiiggggs, a Mariana, o Diogo, a Marta, o Peixe, a Cebola Rachada com Sal; há o Paço, o Rossio, o Tinco, o Crazy Frog, a Catarina; ó só de lembrar... há ainda o Encostas de Penalva, o Quebra Tolas, o Baile nos Bombeiros, a porta do 134. E mais, mas já não posso escrever mais porque senão isto perde o ritmo.

Acho que estou apaixonado pelo Carnaval de Canas! Como todos sabem, ou deviam saber, sou fã do pagode, do regabofe, da loucura e algumas vezes até dum Pai Natal em cuecas mas não há palavras para descrever a época festiva. O desfile, meus amigos é acompanhado por músicas modernas, dos anos 50 provavelmente, que se ouvem até à exaustão, até elas sairem pelos ouvidos, cheia de máscaras feitas em casa e carros, chamemos-lhes, alegóricos puxados por tractores, mas o ambiente que se vive é tão são e a rivalidade Rossio vs. Paço é do género FEUP vs. Academia do Porto: "vamos mas é beber uns copos que somos todos os amigos". Eu tentei fazer parte do cortejo, mas não me estava tanto no sangue como o álcool no dia seguinte... Em jeito de finalizar: para o ano estou lá caídinho e não aguentarei muito tempo sem ir outra vez a Canas, possa ser que o peixe volte também; porque, e ainda não vos falei, da forma familiar e agradável como fomos recebidos: pela Bela, Sr. Serafim, o Sr. Zé e a D. Fernanda e que apesar da dieta rigorosa a que fui submetido à base de carnes vermelhas e doçaria tradicional (e não só) portuguesa gostei muito.

Meus amigos foi tudo poderosíssimo, apostamos fortemente no Carnaval e tiramos enormes dividendos, é para nunca mais esquecer e para sempre recordar... de resto a história é minha!

Viva o peixe!
Viva o Rossio!
Viva o Paço!
Viva o Encostas de Penalva!

Até...